Às 10h desta terça-feira (12/11), a Bandeira Azul foi hasteada pelo sexto ano consecutivo na praia do Paraíso, em Camaçari. Localizado em Guarajuba, o balneário teve a qualidade de sua gestão reconhecida pela premiação, que atesta o compromisso e esforço da gestão municipal em recuperar e conservar o equilíbrio de seus ambientes naturais, segundo parâmetros globais.

O selo Bandeira Azul renova a certificação da praia camaçariense para a temporada 2024-2025. Segundo Lúcia Bichara, gestora da Secretaria do Turismo (Setur), foi necessário atender tópicos rígidos para manter a comenda global. “Análise de água, limpeza das praias, sustentabilidade, educação ambiental, segurança, são alguns dos 32 critérios que temos que cumprir a cada ano de selo renovado. Para Camaçari esse feito é um marco, afinal são seis anos ininterruptos que trazemos para cá essa distinção internacional, o que nos deixa muito felizes”, declarou a secretária.

Para Sandra Campos, síndica do Condomínio Paraíso, espaço imobiliário que leva o mesmo nome da praia premiada, ter a Bandeira Azul para a nova temporada é resultado do trabalho de muitas mãos. “Eu acompanhei todos esses últimos seis anos de Bandeira. A gente estava sempre como voluntário, trabalhando para que todos estivessem entendendo qual era o objetivo da certificação, que é a preservação do meio ambiente, o principal fator. Por essa razão temos, durante todos esses anos, uma praia segura, pronta para receber tanto os seus moradores como os seus visitantes”, reconheceu.

Do total das 38 praias contempladas com a certificação internacional para a temporada 2024-2025, somente 13% estão localizadas no Nordeste brasileiro. Na Bahia, somente Camaçari e Salvador possuem praias com o selo Bandeira Azul.

Operado no Brasil pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR), o projeto é uma iniciativa da Foundation for Environmental Education (FEE) que tem a finalidade de reconhecer a gestão ambiental de praias, marinas e embarcações de turismo que visam proteger e preservar ambientes marinhos, costeiros e lacustres. Tudo isso movido pelo propósito de estimular a consciência da sociedade, em particular a de gestores públicos, sobre a necessidade de adoção de atitudes que preservem o equilíbrio e a diversidade ambientais.